Hay un lugar donde no hay sol, solo dolor sin marcha atrás, ni direccion tienes que luchar. No,no han crecido y ya tienen valor no han vivido y mueren por error y su juego lo destruye el fuego,son niños.
Quién puso en tus manos odio de regalo, quién con tanta ira te lastima como pudo la inocencia convertirse en destrucion. Quién te habrá robado el mundo en un disparo quién le puso precio a tu vida, cómo vive la conciencia con tanto dolor, dime quién como y por qué, soldado de papel.
De plomo no son, su piel es real mil y uno caeran No, no importa la edad ellos sufriran es una bala más.
No, no han crecido y ya tienen valor no han vivido y mueren por error y su juego lo destruye el fuego, son hijos del miedo.
Quién puso en tus manos odio de regalo, quién con tanta ira te lastima como pudo la inocencia convertirse en destrucion. Quién te habrá robado el mundo en un disparo quién le puso precio a tu vida, cómo vive la conciencia con tanto dolor, dime quién como y por qué.
Quién puso en tus manos odio de regalo, quién con tanta ira te lastima como pudo la inocencia convertirse en destrucion. Quién te habrá robado el mundo en un disparo quién le puso precio a tu vida, cómo vive la conciencia con tanto dolor, dime quién como y por qué, soldado de papel.
En la planta catorce del pozo minero de la tarde amarilla tres hombres no volvieron hay sirenas, lamentos, acopasados aies a la boca del pozo.
Dos mujeres de luto anhelando dos cuerpos y una madre que rumia su agonía en silencio es el tercero.
A las diez la luna clara se refleja en las sortijas del Patrón recién llegado con sombrero, gravedad y su aburrido gesto. El ha sido el primero, vendrán gobernadores alcaldes, ingenieros. tratarán de calmar, la presentida viuda que se muerde el pañuelo no sabrán acercarse a la madre que les mira con los ojos resecos.
A las doce el patrón mirara su reloj los otros ya se fueron y en un punto y aparte esbozará un fastidio mientras piensa ¿pero donde están estos?
Ha llegado otro relevo de bomberos y la una menos diez era la noche el primero muerto Sentados en el suelo, los mineros se hacen cruces y reniegan de Dios quién diría les pillara de sorpresa la tragedia repetida a veces el más bravo se le queda mirando fijamente al patrón con dientes apretados Y el patrón con sombrero, tiene dos policías a su lado no hay cuidado
Tres horas lentas pasan a la luz de las linternas asustadas el cura con los ojos arrasados al segundo le va uniendo sobre el pecho las manos y un chaval de quince años mientras llora impotente se abraza contra un árbol y el chófer del patrón con su gorra de plato se siente desplazado, es un hombre prudente, bien domado.
El rocío ha calado hasta los huesos cuando sale el tercero le recibe con sonrisa gris azul la madrugada y con voces los mineros mientras se abrazan todos y uno de ellos el mas fiero por no irse al patrón llora en el suelo.
Anda tudo do avesso Nesta rua que atravesso Dão milhões a quem os tem Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber Quem é que nos quer tramar Enganar/Despedir E ainda se ficam a rir Eu quero acreditar Que esta merda vai mudar E espero vir a ter Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer Isto nunca vai mudar Conseguir/Encontrar Mais força para lutar...
Senhor engenheiro Dê-me um pouco de atenção Há dez anos que estou preso Há trinta que sou ladrão Não tenho eira nem beira Mas ainda consigo ver Quem anda na roubalheira E quem me anda a comer
É difícil ser honesto É difícil de engolir Quem não tem nada vai preso Quem tem muito fica a rir Ainda espero ver alguém Assumir que já andou A roubar/A enganar o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar Mais força para lutar Conseguir encontrar mais força para lutar Mais força para lutar...
Senhor engenheiro Dê-me um pouco de atenção Há dez anos que estou preso Há trinta que sou ladrão Não tenho eira nem beira Mas ainda consigo ver Quem anda na roubalheira E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso Há trinta que sou ladrão Mas eu sou um homem honesto Só errei na profissão
Senhor engenheiro Dê-me um pouco de atenção Há dez anos que estou preso Há trinta que sou ladrão Não tenho eira nem beira Mas ainda consigo ver Quem anda na roubalheira E quem me anda a …
Veinte anos de estar juntos, esta tarde se han cumplido, para ti flores, perfumes para mi...!Algunos libros! No te he dicho grandes cosas porque no me habrian salido, ! ya sabes cosas de viejos! !Requemor de no haber sido! Hace tiempo que intentamos bonar nuestro Destino, Tú bajabas la persiana. Yo apuraba mi ultimo vino. Hoy En esta noche fría casi como ignorando el sabor de soledad compartida, quise hacerte una canción, para cantar despacito, como se duerme a los ninos. Y ya ves solo palabras, sobre notas me han salido. Que al igual que tú y que yo, ni se importan ni se estorban, se soportan amistosas, mas non son una canción. ...Qué helaba está esta casa. ...Será que está cerca del Rio. ...O es que entramos en invierno. ...Y están llegando... ...Están llegando los fríos.
" Todos nós somos memória, e a memória, para o bom e para o mal, é a única coisa que não nos podem roubar".
Cantares de Amigos
"É possível falar sem um nó na garganta é possível amar sem que venham proibir é possível correr sem que seja a fugir. Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta. É possível andar sem olhar para o chão é possível viver sem que seja de rastos. Os teus olhos nasceram para olhar os astros. Se te apetece dizer não grita comigo: não. É possível viver de outro modo. É possível transformares em arma a tua mão. É possível o amor é possível o pão. É possível viver de pé! Não te deixes murchar. Não deixes que te domem. É possível viver sem fingir que se vive. É possível ser homem. É possível ser livre."
Manuel Alegre
"Primeiro levaram os comunistas, mas não me importei com isso eu não era comunista. Em seguida levaram alguns operários, mas não me importei com isso eu também não era operário. Depois prenderam os sindicalistas, mas não me importei com isso porque eu não sou sindicalista. Depois agarraram uns sacerdotes, mas como não sou religioso também não me importei. Agora estão-me a levar a mim Mas já é tarde..."
(Bertold Brecht)
“A minha vida é um vendaval que se soltou. É uma onda que se alevantou. É um átomo a mais que se animou... Não sei por onde vou, Não sei para onde vou, Sei que não vou por aí.”
José Régio
"Oh! Esta comoção de me sentir sozinho no meio da multidão - a ouvir o meu coração no peito do vizinho Oh! Esta solidão quente como a camaradagem do vinho!
José Gomes Ferreira, Comício"
"Homem, abre os olhos e verás em cada outro homem um irmão. Homem, as paixões que te consomem não são boas nem más. São a tua condição. A paz, porém, só a terás quando o pão que os outros comem, homem, for igual ao teu pão.
Armindo Rodrigues"
"Quando desembarcas em Lisboa, Céu celeste e rosa, estuque branco e ouro pétalas de ladrilho as casas, as portas, os tectos, as janelas salpicadas do ouro verde dos limões, do azul ultramarino dos navios, quando desembarcas não conheces, não sabes que por detrás das janelas escuta ronda a polícia negra, os carcereiros de luto de Salazar, perfeitos filhos de sacristia e calabouço despachando presos para as ilhas, condenando ao silêncio pululando como esquadrões de sombras sob janelas verdes, entre montes azuis, a polícia, sob outonais cornucópias, a polícia procurando portugueses, escavando o solo, destinando os homens à sombra.