quarta-feira, 6 de maio de 2009
Canto de Esperança
Dentro de mim e de ti
Algo de novo estremece
A vida abre-se e ri
Na hora que se entretece
Vultos parados e sós
Mudez da alma sozinha,
Tomai o corpo e a voz
Da vida que se adivinha.
Canta mais alto, avança e canta,
Lança-te á marcha não te afastes,
Mistura a tua voz à voz que se levanta
Das chaminés e dos guindastes.
Rasgam-se os céus e a terra,
A esperança cai e refaz-se
É o grito de uma outra guerra
Canto do homem que nasce.
Tomam forma consistente
As ilusões encobertas
Caminha, caminha em frente
Para as novas descobertas.
Canta mais alto, avança e canta,
Lança-te á marcha não te afastes,
Mistura a tua voz à voz que se levanta
Das chaminés e dos guindastes.
Molda em teus dedos leais
Um destino á tua imagem
Ao ódio dos vendavais
Ergue uma viva barragem.
Da lama do tempo imundo
Arranca a felicidade
Homens humanos do mundo
Homens de boa vontade.
Canta mais alto, avança e canta,
Lança-te á marcha não te afastes,
Mistura a tua voz à voz que se levanta
Das chaminés e dos guindastes.
Mário Dionísio/Luís Cília
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